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DESIGN EDUCACIONAL

Os conteúdos aprendidos:

 

  • Conceituação de design educacional.

    • É o processo de planejar, desenvolver, produzir e avaliar ambientes de aprendizagem, que ocorre tanto na educação presencial quanto na educação a distância e tem o objetivo oferecer os melhores meios para os indivíduos aprenderem sobre determinado assunto. Ou seja, o DI aplica métodos, técnicas e recursos que possibilitem que os indivíduos aprendam e se apropriem de novos conhecimentos.

 

  • Competências e atividades do profissional de design educacional.

    • O profissional responsável pelo DI é chamado de Designer Instrucional e não possui uma formação específica, embora normalmente seja oriundo da área de Educação. O mais importante é que esse profissional tenha competências em multimídia, em gestão de projetos e saiba trabalhar em equipe. Não necessariamente o designer instrucional terá que produzir mídias e recursos, contudo terá que acompanhar a produção desses materiais assegurar que os objetivos pedagógicos estão sendo alcançados.

 

 

  • Modelos de design instrucional: fixo, aberto, contextualizado.

    • ​DI fixo: tudo é planejado e produzido antes do processo de aprendizagem. Por isso, a fase de planejamento é muito importante e os materiais didáticos devem ser bem elaborados, autoexplicativos e devem aprendidos sem a intervenção de um professor. Foco do DI fixo está na organização da informação e no produto do processo de ensino-aprendizagem.

    • DI aberto: o foco está mais voltado para o processo de aprendizagem. Por isso, o ambiente é menos estruturado e há a necessidade da participação de educador para conduzir a turma. Os materiais didáticos não são tão elaborados e muitas vezes não foram produzidos especificamente para o curso. A fase de planejamento não é tão crucial como no DI fixo, pois é possível realizar mudanças durante a fase de execução do projeto.

    • DI contextulizado: mecanismos para flexibilizar e contextualizar o curso são incorporados desde a concepção do projeto. Dessa forma, o planejamento já deve considerar previamente a adaptação de recursos de acordo com o perfil dos alunos. Ou seja, no DI contextualizado há fluxos de informação diferenciados para os indivíduos.

 

  • Fases do processo de design instrucional: análise, design, desenvolvimento, implementação, avaliação.

 

  • Tendências em design educacional: learning design, rapid instructional design e aprendizagem adaptativa.

    • Rapid Instructional design: Como já podemos perceber, o trabalho de DI é bem extenso e envolve inúmeras variáveis. Por isso, alguns teóricos tentam acelerar o processo de DI e poupar tempo aos desenvolvedores de ambientes de aprendizagens através do rapid instructional design, abreviado pela sigla RID. Algumas características do RID são: mesclar ou excluir as cinco fases do DI para avançar mais rapidamente no desenvolvimento do projeto educacional, usar materiais já existentes (ao invés de produzir novos materiais), e ênfase na modularização, de forma a permitir a combinação de módulos de aprendizagens e reaproveitamento desses materiais no futuro.

    • Aprendizagem adaptativa: Outro conceito muito em voga atualmente é o de aprendizagem adaptativa que nada mais é do personalizar o e ensino de acordo com as necessidades do usuário. Cada indivíduo possui suas próprias necessidades de informação, além de conhecimentos prévios diferentes e preferencias quanto às quais métodos de aprendizagem são melhores para ele em particular. Por isso, a aprendizagem adaptativa tenta criar meios para personalizar a educação sem incorrer em altos custos, o que inviabilizaria projetos desse tipo. Um recurso nesse caso é recorrer a softwares inteligentes com algoritmos que permitem a flexibilização do ensino.

    • Aprendizagem móvel: Nosso segundo conceito é a aprendizagem móvel, que está se destacando cada vez mais com a difusão dos dispositivos portáteis. Através de tablets e smartphones, crianças e adultos podem acessar informações a qualquer momento, em qualquer lugar. E mais do que isso, podem também interagir com outros usuários através de fóruns, chats e aplicativos como whatsapp. Por isso, o profissional de DI tem um nicho a ser explorado com a criação de plataformas e aplicativos para dispositivos móveis. 

    • Gameficação: Outro campo a ser explorado é o da gameficação, que alia jogos ao ensino. A ideia é que conteúdos pedagógicos sejam assimilados pelos usuários através de games educativos. Dessa forma a aprendizagem ocorre de uma forma mais lúdica e dinâmica. Além de passar informação, esses jogos tem o objetivo de estimular o usuário a aprenderem cada vez mais através do sentimento de competição que os jogos geram. O estudo em grupo também acaba sendo estimulado, pois o usuário pode ajudar um amigo que não está conseguindo avançar de fase.

    • Novas gerações: Todos esses recursos, tecnologias e metodologias de ensino apresentados até agora, surgiram não apenas para diversificar o processo de aprendizagem, mas também para estimular a procura por conhecimento das novas gerações. Os indivíduos nascidos na chamada sociedade da informação possuem uma relação muito diferente com o aprendizado que as gerações passadas. Os indivíduos hoje tem uma gama muito grande de informações disponíveis e a necessidade continua de sempre estarem aprendendo, tanto para a vida pessoal quanto profissional.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Confira meu trabalho: Pecha Kucha - Gamificação.

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